sábado, 26 de janeiro de 2008

Intencionalidade

Ao observar colocação dos jovens em relação as atitudes dos mesmos dentro do âmbito acadêmico, decorrente da colocação dos mesmos devido às oportunidades que lhes são oferecidadas dentro da univérsidade ou fora dela, em decorrência da sua formação quanto aluno, percebemos que na maioria das vezes, não encontramos o sujeito desenvolvendo atividades ou direcionando sua formação, dentro de linhas de desenvolvimento que combinem com suas aptidões.
Ocorre que vemos alunos dos semestres mais adiantados, que procuram passar a ideia de serem seguidores de determinadas correntes, mas nas suas atitudes, usam as idéias e usufruem das oportunidades decorrentes dos frutos colhidos em função daquilo que fazem-se parecer, e não entendo como os provedores dessas oportunidades não percebem o engodo, em produzirem direcionamentos e atitudes que sempre propiciem o desenvolvimento e o bem próprio. Vejamos então:...Existe uma corrente maxista, evidenciada, forte, e que está envolvida na maioria dos acontecimentos, eventos, estudos, etc., que ocorrem no nosso meio (citando a UNEB-Irecê), mas que na verdade, são jovens que não desenvolvem ou poem em prática o que prega o maxismo em relação ao social, e sim, apropiam-se das oportunidades em usufruto pessoal. Já em algumas ocasiões tive a oportunidade de presenciar ou mesmo descutir com esse jovens, atitudes dos mesmos que não são condecendentes nem mesmo com os principios normais da moralidade, e comparei a forma de condução e direcionamento, bem como a maneira como tentam iludir os demais, quando tentam fazerem-se passar por bem intencionados, aos nossos políticos de esquerda, que em nada diferem dos demais políticos, e que sempre são pegos com a mão na butija. Ou então, devo eu estar enganado na minha interpretação, e essa maneira vil e futil, é a verdadeira aptidão desses jovens. Percebe-se uma conduta nada normal na forma como são conduzidas e destribuidas essas manifestações correligionárias, onde tenta-se demostrar aos colegas, a força e forma como são entranhados e conhecedores dos ideais, da formação, da sua colocação quanto maxistas que são, abocanhadores e intrincheiradores das oportunidades. Tentam, dentro da "inocência" por acharem-se capazes de iludirem aos colegas, se passar por formadores de corrente ideologica, e em nome dessa ideologia, esquecem dos preceitos de moral excelente às boas maneiras.
O que então têm esses jovens a oferecer quanto educadores. A minha universidade está posta à formação de educadores dentro do meu social. Essa forma de condução evidenciada ja dentro da escola, é a velha forma de alienação, onde alguns acham-se mais espertos que os demais. Existem os bons professores...Existem os professores exemplos. Existem aqueles que conseguem passar ainda, ao discente, uma forma de educar com amor e gosto pelo que fazem. Quando temos a oportunidade de encontrar em sala um desses educadores, torna-se mais fácil a produção intelectual, a interpretação e a leitura flui com naturalidade, e mesmo quando o texto não é atraente, passa-se a amar estudar. Bem...não devo aqui achar que não há espaço para determinado tipo de formação. Tem-se mesmo que formar todos os tipos de profissionais, para que existam pontos de exeemplificação daquilo que não se deve seguir quanto educadores. Ainda não pensei dentro da Pedagogia, o que realmente pretendo fazer para ganhar dinheiro, assim como vejo meus colegas maxistas, que sempre estão correndo atrás do capital. Amo pedagogia, por perceber que educação é a única forma de propiciar mudanças sociais no meu País. Ultimamente, tenho olhado com carinho a inserção das novas tecnologias no âmbito educacional, por entender que isso propicia ao jovem acesso irrestrito à informação. O jovem hoje tem um poder de receptividade incrivel, e sem descreditar o ensino tradicional, não há como o simples ato de ler, acompanhar a velocidade do pensamento, e ao meu ver, dentro de pouco tempo, aprender-se-a tão veloz quanto se pensa. Já há educadores mais radicais que não vêm a utilidade de tantas leituras e entendimentos, onde discordo, pois não vêm relacionalidade com o cotidiano na atual conjuntura social.
Ficaria mais feliz, se percebesse os jovens procurando desenvolver seu potencial aptidacional, pois assim , acho que, poderiam no futuro, quanto educadores ou pesquisadores produzir conhecimentos uteis, e essa produção, por se tornarem bons, propicie se colher bons frutos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O que tem o jovem de tão Importante...

Na academia presenciamos constantemente o dilema do jovem em relação ao direcionamento do seu estudo, principalmente quando está inserido dentro de matérias relacionadas à educação. Sentimos que os professores, dentro das suas respectivas correntes de raciocínio e métodos educacionais, procuram aliciar para suas aréas de pesquisa, aqueles que segundo suas observações, se identificam com sua linha de estudo pedagógico. O que Eles não entendem, é que, nem sempre suas observações estão compatíveis com as expectativas do jovem estudante, e que a partir do momento do primeiro contado, as vezes, passam a colocar em cheque as ideias e o pensamento produtivo do jovem estudante, pois esse passa a duvidar daquilo que sua mente produz quanto jovem académico (levando-se em consideração que, a partir do momento do ingresso na academia o jovem é um académico). A insegurança causada pela mudança de pensamento ocorrida no decorrer dos semestres, a incerteza e quebra de dogmas que se trás desde a juventude, devido a formação diferenciada do que se encontra dentro das universidades, ( digo isso por sentir na pele essa desdogmatização, quando mantive contato com Gadotti, Arruda, Paulo freire, Etc.), evidencia esses dilemas, e as vezes os jovens passam a viver em decorrência dessas correntes que se entranham em seus ideais de formação e produtividade, passando a esquecer-se do que é realmente importante, que é a produção individual, a produção do estudante, a floração e desabrochar de novos e diferentes pensamentos, que mostrem novos caminhos e novas possibilidades.
As vezes na sala de aula, fico a observar o desenrolar de discussões a respeito de temas polémicos relacionados à educação, e sinto que alguns jovens,se prendem a ideias que não são suas, ideias que as vezes, a poucos dias ou mesmo na ultima aula da matéria em discussão, foram implantadas ou ditas pelo professor, ou mesmo fora sugerida uma leitura, e o jovem passa a defender a ideia como se fosse sua, e passa a abertamente defender e sugerir linha de pensamentos e direcionamentos educacionais ou de formação de educadores já pré discutidas, e deixam de lado a linha de reflexão pessoal. O que acontece é que não sentimos dentro da discussão a presença da ideia pessoal do jovem, e mesmo os mais velhos, que já tem opinião mais firme, se sentem coagidos e podados em relação a produção do pensamento pedagógico, o pensamento produtivo, o pensamento que realmente interessa do ponto de vista educacional.
Não estou opinando ou discutindo o certo ou errado do que acontece em sala de aula, ou na formação do pensamento pedagógico do jovem estudante. Estou postando uma opinião dentro daquilo que vejo acontecer, segundo minhas observações. Outro dia, em um seminário que acontecia em nossa cidade relacionado às novas tecnologias dentro do âmbito educacional, quando dirigi a pergunta ao palestrante, Professor Marco Silva http://videolog.uol.com.br/marcoparangole, sobre o porque do não aproveitamento dos jogo para computador, educacionais, como Age Impires, Civilization, Joana D'Arque, etc., entre outros, para se evitar a evasão escolar, percebi em relação ao auditório que, sem medo de errar, 100% dos presentes não sabiam do que estava sendo posto na discussão, e olha que se tratava de um seminário para professores e universitários. O que acontece é que, quando me desloco da minha residência ao prédio onde funciona a UNEB, vejo nas Lans que existem no trajeto, jovens uniformizados que deveriam estar em sala de aula, lotando estes estabelecimentos a procura do atual, a procura da net, a procura dos jogos, a procura da novidade e do que atrai, e que não é oferecida nas escolas da rede pública. O que tentei jogar na discussão, estava relacionado a possibilidade de se trazer à escola o que o jovem acha fora dela, dentro de limites educacionais cabíveis. O professor deveria se permitir mais e mais profundamente, conhecer e estender seus conhecimentos em relação às novas tecnologias dentro do âmbito educacional. Não tem como haver um retrocesso em relação às novas tecnologias. O futuro educacional está diretamente ligado ao desenvolvimento de métodos que integrem tecnologias novas e sala de aula. Fiquei faliz quando o professor Marco colocou que o ensino online tem características diferentes do ensino a distância, pois um chat com um numero de alunos correspondente a uma sala de aula, possibilita a discussão e desenvolvimento de temas, onde se propicia a produção do pensamento do aluno e professor gerando a intercambialidade e intercomunicabilidade.
Acho que num periódo curto de tempo, apesar da resistência, veremos uma mudança radical no método de ensino, e vejo isso com olhos esperançosos e certos que, com o acesso a um maior numero de informação e a possibilidade de discussão, ao vivo, com pessoas de diferentes regiões, percebendo-se que isso realmente propicia diferentes maneiras de formação e entendimento, a absorção do jovem em referência a temas discutidos, a pesquisas, a estudos e leituras, vão leva-lo a um desabrochar intelectual, onde será valorizado a produção individual do aluno, pois, se não houver uma concientização do educador em relação às novas tecnologias dentro da educação, logo logo, Ele não mais acompanhará a velocidade com que o jovem irá absorver informações e digeri-las.